segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Tudo acontece por uma razão (ou não)

Às vezes sou confrontado por algumas pessoas por pensar de forma muito "conformista", segundo elas. Isso me ocorreu faz uns minutos tentando repassar, passo a passo, meu pequeno acidente de moto ocorrido há pouco mais de meia hora.

Em meio aos devaneios de "porque não peguei outro caminho?", "porque eu não me lembrei do barro?", "porque eu saí de casa hoje?", "se eu tivesse passado ali 30 segundos antes ou depois teria acontecido a mesma coisa?", "porque o filho-da-puta resolveu mexer num terreno cheio de barro e espalhar aquela merda toda numa ladeira de paralelepípedo onde todo mundo passa o tempo todo, porra?".... enfim... em meio a tantas queixas, meu pensamento foi o mais sereno (alguns consideram sinônimo de idiota) possível: "Aconteceu por alguma razão".

Que razão? Não faço a mínima ideia. Mas eu sei que tem uma. Eu não acredito que as coisas aconteçam aleatoriamente. Acredito que há um motivo e que sim, há uma conexão entre eu cair de moto numa ladeira de paralelepípedo cheia de barro em dia de chuva e alguma coisa que pode vir a acontecer amanhã ou, quem sabe, daqui a 10 anos.

A única coisa que eu consegui enxergar até agora, na minha visão limitadíssima, foram: a lanterna dianteira esquerda amassada, não lembro de ter visto o espelho dianteiro direito do retrovisor, minha moto tá uma lama que só e amanhã é bem provável que deixe a moto num mecânico pra uma revisão rápida só pra me certificar de que tá tudo ok mesmo. Isso implicará na minha rotina já que não vou poder levar minha namorada para o trabalho e terei eu mesmo que ir a pé para o meu.

Quem sabe no caminho algo novo e diferente não acontece e me faz voltar aqui para escrever algo que justifique esse pensamento de hoje? Ah, um pequeno conselho: Se vier me visitar e estiver de moto, não desça a ladeira de paralelepípedo cheia de barro debaixo de chuva, é uma péssima ideia.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

AMA

Na última quarta-feira recebi uma visita de um queridíssimo casal de amigos com sua filhinha de aproximadamente 3 meses de idade. Ele havia desembarcado na terça-feira e havíamos combinado a visita através de e-mails que já trocávamos enquanto ele ainda estava "offshore".

Eles se casaram (apenas no civil) no fim do ano passado e eu fiz as fotos da cerimônia. Eu não sabia se clicava ou se me emocionava. Ele é um amigo de longa data. Nos conhecemos quando frequentávamos a mesma igreja, ainda moleques. Depois nossos caminhos nos afastaram e nos tornaram a aproximar já fora da igreja.

Inúmeras "jogatinas" de poker, war e playstation2, além é claro, de noitadinhas básicas depois... ele me aparece num reveillón com uma menina a tira-colo. Eu e outro amigo que curtíamos o reveillón na praia (enchendo a cara), o avistamos e corremos na sua direção. Depois de pularmos em cima dele, brincarmos e rirmos um bocado, ele vira pra nós e diz: "Pô, galera, essa aqui é a minha namorada... e blábláblá.". A reação do outro amigo foi imediata: "Namorada? No reveillón? Ano novo, namorada nova... deixa essa menina aí e vamos zoar tudo, rapá." Não foi espanto nenhum a cara de espanto da então namorada dele.

Alguns meses depois, a "formação" da turma era: o amigo do reveillón, mais outros dois, eu, ele e a namorada. Depois de inúmeros churrascos, noitadas, passeios, e coisas do tipo (incluido inúmeros "programas de índio"), ele não tardou a anunciar a intenção de casar com ela.

Daí em diante as coisas aconteceram tão rápido que às vezes me perco na cronologia. Mas algo que não esqueço foi quando eles apareceram lá em casa e no meio de uma conversa anunciaram que iriam casar, que eu seria padrinho e que ela estava grávida. Era muita informação pra absorver em tão pouco tempo. Todos que estava lá em casa ficaram um bom tempo rindo da minha cara estupefata.

Apesar de ter visto outros amigos casando - e esse número tem crescido exponencialmente ultimamente -, vê-los juntos sempre me dá uma sensação gostosa de família, de aconchego, de cumplicidade e, sem dúvidas, de amor. E saber que toda a história deles aconteceu (e acontece) no período que muitos consideram o "auge da solteirice", em plena época de faculdade, começo da independência financeira em relação aos pais e amizades mais "porra-loucas" do mundo, só valoriza ainda mais a forma como eu os enxergo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Exposição: A Imagem do Som

É hoje. Na verdade, daqui a pouco às 20h, a abertura da exposição "A Imagem do Som"com fotos de Livio Campos. Pra quem não conseguir ir hoje, a exposição vai até o dia 18 de setembro.

O evento marca também a inauguração da Galeria Daniel Duque do Niel Restaurante, anexo ao hotel Blue Tree Towers, na Praia do Pecado aqui em Macaé-RJ.


(Não é a) Primeira vez

Não, não é a primeira vez. Sim, já tive um outro blog. Não, não lembro qual era o nome. Também não lembro o endereço. A ideia de criar um novo blog não é recente. Faço o caminho inverso da tendência de hoje. Vim do Twitter pra cá. Sem abrir mão dele. Os 140 caracteres me sufocam em alguns momentos.

Algumas ideias me ocorrem vez ou outra e as tenho deixado morrer sem que elas tenham ao menos se materializado (pelo menos virtualmente). A proposta é utilizar esse espaço como plataforma para receber essas ideias antes que elas morram e, claro, para emitir opiniões sobre tudo e todos.

No Twitter: @brunofotografo
No Flickr: flickr.com/photos/brunofotografo

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Sejam bem-vindos!