quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Resposta de um Tricolor a um flamenguista após derrota na final da Copa Sulamericana

Rapaz, o que dizer?

Pelo 2° ano consecutivo chegamos a uma decisão em competições internacionais. Fizemos, de novo, uma campanha impecável. E novamente, perdemos para a altitude e para arbitragens confusas. Mas não há motivo para lamentações.

Não tenho dúvidas de que o Fluminense, essa instituição, que mais apenas do que um clube, é um estandarte de alegria para os corações tricolores.

Em momento algum abrimos mão da gana de vencer. E vencemos. Vencemos bem. Com a autoridade que o Flu tem. O placar não foi suficiente, é verdade. Mas a luta foi suficiente para que cada tricolor se sentisse novamente orgulhoso de fazer parte dessa festa.

Aliás, e que festa, hein? E que demonstração de amor ao Fluminense vimos ontem. Após o jogo nós, torcedores, gritamos em tom de agradecimento por cada gota de suor derramada no gramado do Maracanã. Aplaudimos, agradecemos e vibramos.

Não devemos esquecer mais essa campanha. Passamos por flamengo (lembra-se? seu time), por um time peruano violento que deixou um de nossos jogadores no estaleiro por 2 meses, pela "La U" no Chile onde nos jogaram moedas, pelo Cerro Porteño (que eliminou o Botafogo no Engenhão com goleada) e que tentou nos apedrejar no Paraguai e que, aqui no Maracanã viramos historicamente o placar com gols aos 47 e 48 minutos do 2° tempo. E a dramática final em que fomos goleados depois de fazer o gol mais rápido do campeonato e aqui, os goleamos, porém com insuficiência de saldo de gols.

Épica. Mais uma campanha épica. O time fez história. A torcida, nem se fala. Depois de perdermos por 5 a 1, fizemos uma recepção ao time como se eles estivessem com a taça debaixo do braço. Quem explica? Fred disse que nunca viu isso em lugar nenhum do mundo. E quem pode culpá-lo? Alguém já tinha visto?

Não, não foi só isso. A torcida, sempre presente, sempre inovando, não deixou, por um segundo que fosse, de empurrar o time. Antes do jogo ontem, havia um corredor enorme de tricolores recepcionando o ônibus da delegação tricolor antes que ele adentrasse o estádio.

Já viu coisa parecida? Não há torcida como a nossa. Há mais numerosa, mais barulhenta, mais baderneira, mais calma, mais rica, mais pobre. Mas não há torcida mais apaixonada. Não há torcida mais bonita. Não há torcida mais devotada.

O Fluminense somos nós. Tricolores.

E se, um resultado, dois resultados, um gol, dois, cinco, ou dez gols que sejam, tentarem me provar que o Flu não merece meu amor, coitados dos resultados, gols e empecilhos. Porque o Fluminense é maior do que todos eles.

O Fluminense é enorme. E tudo isso por minha causa e de cada tricolor que faz parte disso.

Não consigo sentir nada que não seja orgulho depois de mais um campeonato em que fizemos de tudo e mostramos ao Brasil e a América, como se joga bola. Contra brutamontes, moedas, pedras, juizes, altitude, não há como não me sentir vitorioso.

E não, não sou campeão hoje, como provavelmente você será no domingo. Mas não tenho dúvidas que meu orgulho de ser tricolor é muito maior do que o de qualquer flamenguista que poderá gritar que é campeão no domingo. Até porque, com dois jogos entregues pelo corinthians e, provavelmente, pelo grêmio no fim de semana, esse campeonato virou uma piada, né?

Saudações orgulhosamente Tricolores!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Crítica contundente a Lula recebida por e-mail

Não espero que qualquer um de vocês que visitarem esse espaço concordem com qualquer coisa que seja escrita aqui, muito menos em relação à opiniões sobre pessoas públicas, principalmente políticos, só espero que entendam que é a minha opinião e disso eu não abrirei mão.

Eu recebi esse e-mail na última semana. Não sei se de fato o Sr. Gilberto Geraldo Garbi existe, mas o fato é que acredito em cada palavra escrita nesse e-mail e atribuída a ele, que supostamente "foi um dos alunos classificados a seu tempo como um dos melhores alunos de matemática que já haviam adentrado o ITA, entre outras honrarias que recebeu daquela instiuição. Depois de graduado, desenvolveu carreira na TELEPAR, onde chegou a Diretor Técnico e Diretor Presidente, sendo depois Presidente da TELEBRAS".

São essas as palavras dele, as quais faço minhas também:

"A CAMINHO DOS 99,9999995%

Há poucos dias, a imprensa anunciou amplamente que, segundo as últimas pesquisas de opinião, Lula bateu de novo seus recordes anteriores de popularidade e chegou a 84% de avaliação positiva. É, realmente, algo “nunca antes visto nesse país” e eu fiquei me perguntando o que poderemos esperar das próximas consultas populares.

Lembro-me de que quando Lula chegou aos 70% achei que ele jamais bateria Hitler, a quem, em seu auge, a cultíssima Alemanha chegara a conceder 82% de aprovação.

Mas eu estava enganado: nosso operário-presidente já deixou para trás o psicopata de bigodinho e hoje só deve estar perdendo para Fidel Castro e para aquele tiranete caricato da Coreia do Norte, cujo nome jamais me interessei em guardar. Mas Lula tem uma vantagem sobre os dois ditadores: aqui as pesquisas refletem verdadeiramente o que o povo pensa, enquanto em Cuba e na Coreia do Norte as pesquisas de opinião lembram o que se dizia dos plebiscitos portugueses durante a ditadura lusitana: SIM, Salazar fica; NÃO, Salazar não sai; brancos e nulos sendo contados a favor do governo... Portanto, a popularidade de Lula ainda “tem espaço” para crescer, para empregar essa expressão surrada e pedante, mas adorada pelos economistas.. E faltam apenas cerca de 16% para que Lula possa, com suas habituais presunção e imodéstia, anunciar ao mundo que obteve a unanimidade dos brasileiros em torno de seu nome, superando até Jesus
Cristo ou outras celebridades menores que jamais conseguiram livrar-se de alguma oposição...

Sim, faltam apenas 16% mas eu tenho uma péssima notícia a dar a seu hipertrofiado ego: pode tirar o cavalinho da chuva, cumpanhero, porque de 99,9999995% você não passa..

Como você não é muito chegado a Aritmética, exceto nos cálculos rudimentares dos percentuais sobre os orçamentos dos ministérios que você entrega aos partidos que constituem sua base de sustentação no Congresso, explico melhor: o Brasil tem 200.000.000 de habitantes, um
dos quais sou eu. Represento, portanto, 1 em 200.000.000, ou seja, 0,0000005% enquanto os demais brasileiros totalizam os restantes 99,9999995%. Esses, talvez, você possa conquistar, em todo ou em parte. Mas meus humildes 0,0000005% você jamais terá porque não há força neste ou em outros mundos, nem todo o dinheiro com que você tem comprado votos e apoios nos aterros sanitários da política brasileira, não há, repito, força capaz de mudar minha convicção de que você foi o pior dentre todos os presidentes que tive a infelicidade de ver comandando o Brasil em meus 65 anos de vida.

E minha convicção fundamenta-se em um fato simples: convenci-me de que na raiz de tudo está a mentalidade dominante no Brasil, essa mentalidade dos que valorizam a esperteza e o sucesso a qualquer custo; dos que detestam o trabalho e o estudo; dos que buscam o acesso ao patrimônio público para proveito pessoal; dos que almejam os cabides de emprego, as sinecuras e os cargos fantasmas; dos que criam infindáveis dinastias nepotistas nos órgãos públicos; dos que desprezam a justiça desde que a injustiça lhes seja vantajosa; dos que só reclamam dos privilégios por não estar incluídos entre os privilegiados; dos que enriquecem através dos
negócios sujos com o Estado; dos que vendem seus votos por uma camiseta, um sanduíche ou, como agora, uma bolsa família; dos que são de tal forma ignorantes e alienados que se deixam iludir pelas prostitutas da política e beijam-lhes as mãos por receber de volta algumas migalhas do muito que lhes vem sendo roubado desde as origens dos tempos; dos que são incapazes de discernir, comover-se e indignar-se diante de infâmias.

Pense a maioria o que quiser, diga a maioria o que disser, não mudarei minha convicção de que este País só deixará de ser o que é – uma terra onde as riquezas produzidas pelo suor da parte honesta e trabalhadora é saqueada pelos parasitas do Estado e pelos ladrões privados eternamente impunes – quando a mentalidade da população e de seus representantes for profundamente mudada.

Mudada pela educação, pela perseverança, pela punição aos maus, pela recompensa aos bons, pelo exemplo dos governantes.

E você Lula, teve uma oportunidade única de dar início à mudança dessa mentalidade, embalado que estava com uma vitória popular que poderia fazer com que o Congresso se curvasse diante de sua autoridade moral, se você a tivesse.

Você teve a oportunidade de tornar-se nossa tão esperada âncora moral, esta sim, nunca antes vista nesse País.

Mas não, você preferiu o caminho mais fácil e batido das práticas populistas e coronelistas de sempre, da compra de tudo e de todos.

Infelizmente para o Brasil, mas felizmente para os objetivos pessoais seus e de seu grupo, você estava certo: para que se esforçar, escorado apenas em princípios de decência, se muito mais rápido e eficiente é comprar o que for necessário, nessa terra onde quase tudo está à
venda?

Eu não o considero inteligente, no sentido estrito da palavra, porque uma pessoa verdadeiramente inteligente, depois de chegar aonde você chegou, partindo de onde você partiu, não chafurdaria nesse lamaçal em que você e sua malta alegremente circulam, nem se entregaria a seu permanente êxtase de vaidade e auto idolatria.

Mas reconheço em você uma esperteza excepcional: nunca antes nesse País um presidente explorou tão bem, em proveito próprio e de seu bando, as piores qualidades da massa brasileira e de seus representantes.

Esse é seu legado maior, e de longa duração: o de haver escancarado a lúgubre realidade de que o Brasil continua o mesmo que Darwin encontrou quando passou por essas plagas em 1832 e anotou em seu diário: “Aqui todos são subornáveis”.

Você não inventou a corrupção brasileira, mas fez dela um maquiavélico instrumento de poder, tornando-a generalizada e fazendo-a permear até os últimos níveis da Administração.
Você é o sonho de consumo da banda podre desse País, o exemplo que os funcionários corruptos do Brasil sempre esperaram para poder dar, sem temores, plena vazão a seus instintos.

Você faz da mentira e da demagogia seu principal veículo de comunicação com a massa.

Você mentiu quando disse haver recebido como herança maldita a política econômica de seu antecessor, a mesma política que você manteve integralmente e que fez a economia brasileira prosperar.

Você mentiu ao dizer que não sabia do Mensalão.

Mentiu quando disse que seu filho enriqueceu através do trabalho.

Mentiu sobre os milhões que a Ong 13, de sua filha, recebeu sem prestar contas.

Mentiu ao afastar Dirceu, Palocci, Gushiken e outros cumpanheros pegos em flagrante.

Mente quando, para cada platéia, fala coisas diferentes, escolhidas sob medida para agradá-las.

Mentiu, mente e mentirá em qualquer situação que lhe convenha.

Por falar em Ongs, você comprou a esquerda festiva, aquela que odeia o trabalho e vive do trabalho de outros, dando-lhe bilhões de reais através de Ongs que nada fazem, a não ser refestelar-se em dinheiro público, viajar, acampar, discursar contra os exploradores do povo e
desperdiçar os recursos que tanta falta fazem aos hospitais.

Você não moveu uma palha, em seis anos de presidência, para modificar as leis odiosas que protegem criminosos de todos os tipos neste País sedento de Justiça e encharcado pelas lágrimas dos familiares de tantas vítimas.

Jamais sua base no Congresso preocupou-se em fechar ao menos as mais gritantes brechas legais pelas quais os criminosos endinheirados conseguem sempre permanecer impunes, rindo-se de todos nós.

Ao contrário, o Supremo, onde você tem grande influência, por haver indicado um bom número de Ministros, acaba de julgar que mesmo os condenados em segunda instância podem permanecer em liberdade, até que todas as apelações, recursos e embargos sejam julgados, o que, no Brasil, leva décadas.

Lula, você não tem nem nunca teve ideais, apenas ambições.

Você jamais foi inspirado por qualquer anseio de Justiça. Todas as suas ações, ao longo da vida, foram motivadas por rancores, invejas, sede pessoal de poder e irrefreável necessidade de ser adorado e ter seu ego adulado.

Seu desprezo por aquilo que as pessoas honradas consideram Justiça manifesta-se o tempo todo: quando você celeremente despachou para Cuba alguns pobres desertores que aqui buscavam a liberdade; quando você deu asilo a assassinos terroristas da esquerda radical; quando você se
aliou à escória do Congresso, aquela mesma contra quem você vociferava no passado; quando concedeu aumentos nababescos a categorias de funcionários públicos já regiamente pagos, às custas dos impostos arrancados do couro de quem trabalha arduamente e ganha pouco; quando
você aumentou abusivamente as despesas de custeio, sabendo que pouquíssimo da arrecadação sobraria para os investimentos de que tanto carece a população; quando você despreza o mérito e privilegia o compadrio e o populismo; e vai por aí... Justiça, ora a Justiça, é o que você pensa...

Você tem dividido a nação, jogando regiões contra regiões, classes contra classes e raças contra raças, para tirar proveito das desavenças que fomenta.

Mas você, no íntimo, despreza o ensino, a educação e a cultura, porque conseguiu tudo o que queria, mesmo sendo inculto e vulgar. Além disso, melhorar a educação toma um tempo enorme e dá muito trabalho, não é mesmo?

E se há coisa que você e o Partido dos Trabalhadores definitivamente detestam é o trabalho: então, muito mais fácil é o atalho das cotas, mesmo que elas criem hostilidades entres as cores, que seus critérios sejam burlados o tempo todo e que filhos de negros milionários possam
valer-se delas.

A Imprensa faz-lhe pouca oposição porque você a calou, manipulando as verbas publicitárias, pressionando-a economicamente e perseguindo jornalistas.

O que houve entre o BNDES e as redes de televisão?

O que você mandou fazer a Arnaldo Jabor, a Boris Casoy, a Salete Lemos?

Essa técnica de comprar ou perseguir é muito eficaz. Pablo Escobar usou-a com muito sucesso na Colômbia, quando dava a seus eventuais opositores as opções: “O plata, o plomo”. Peça ao Marco Aurélio para traduzir. Ele fala bem o Espanhol.

Você pode desdenhar tudo aquilo que aqui foi dito, como desdenha a todos que não o bajulem.

Afinal, se você não é o maior estadista do planeta, se seu governo não é maravilhoso, como explicar tamanha popularidade?

É fácil: políticos, sindicatos, imprensa, ONGs, movimentos sociais, funcionários públicos, miseráveis, você comprou com dinheiro, bolsas, cotas, cargos e medidas demagógicas.

Muita gente que trabalha, mas desconhece o que se passa nas entranhas de seu governo, satisfez-se com o pouco mais de dinheiro que passou a ganhar, em consequência do modesto crescimento econômico que foi plantado anteriormente, mas que caiu em seu colo.

Tudo, então, pode se resumir ao dinheiro e grande parte da população parece estar disposta a ignorar os princípios da honradez e da honestidade e a relevar as mentiras, a corrupção, os desperdícios, os abusos e as injustiças que marcam seu governo em troca do prato de lentilhas da melhoria econômica.

É esse, em síntese, o triste retrato do Brasil de hoje... E, como se diz na França, “l´argent n´est tout que dans les siècles où les hommesne sont rien”.

Você não entendeu, não é mesmo? Então pergunte à Marta.. Ela adora Paris e a gente sustentou seu gigolô franco-argentino por um bom tempo..."

Gilberto Geraldo Garbi
16/02/2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Tudo acontece por uma razão (ou não)

Às vezes sou confrontado por algumas pessoas por pensar de forma muito "conformista", segundo elas. Isso me ocorreu faz uns minutos tentando repassar, passo a passo, meu pequeno acidente de moto ocorrido há pouco mais de meia hora.

Em meio aos devaneios de "porque não peguei outro caminho?", "porque eu não me lembrei do barro?", "porque eu saí de casa hoje?", "se eu tivesse passado ali 30 segundos antes ou depois teria acontecido a mesma coisa?", "porque o filho-da-puta resolveu mexer num terreno cheio de barro e espalhar aquela merda toda numa ladeira de paralelepípedo onde todo mundo passa o tempo todo, porra?".... enfim... em meio a tantas queixas, meu pensamento foi o mais sereno (alguns consideram sinônimo de idiota) possível: "Aconteceu por alguma razão".

Que razão? Não faço a mínima ideia. Mas eu sei que tem uma. Eu não acredito que as coisas aconteçam aleatoriamente. Acredito que há um motivo e que sim, há uma conexão entre eu cair de moto numa ladeira de paralelepípedo cheia de barro em dia de chuva e alguma coisa que pode vir a acontecer amanhã ou, quem sabe, daqui a 10 anos.

A única coisa que eu consegui enxergar até agora, na minha visão limitadíssima, foram: a lanterna dianteira esquerda amassada, não lembro de ter visto o espelho dianteiro direito do retrovisor, minha moto tá uma lama que só e amanhã é bem provável que deixe a moto num mecânico pra uma revisão rápida só pra me certificar de que tá tudo ok mesmo. Isso implicará na minha rotina já que não vou poder levar minha namorada para o trabalho e terei eu mesmo que ir a pé para o meu.

Quem sabe no caminho algo novo e diferente não acontece e me faz voltar aqui para escrever algo que justifique esse pensamento de hoje? Ah, um pequeno conselho: Se vier me visitar e estiver de moto, não desça a ladeira de paralelepípedo cheia de barro debaixo de chuva, é uma péssima ideia.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

AMA

Na última quarta-feira recebi uma visita de um queridíssimo casal de amigos com sua filhinha de aproximadamente 3 meses de idade. Ele havia desembarcado na terça-feira e havíamos combinado a visita através de e-mails que já trocávamos enquanto ele ainda estava "offshore".

Eles se casaram (apenas no civil) no fim do ano passado e eu fiz as fotos da cerimônia. Eu não sabia se clicava ou se me emocionava. Ele é um amigo de longa data. Nos conhecemos quando frequentávamos a mesma igreja, ainda moleques. Depois nossos caminhos nos afastaram e nos tornaram a aproximar já fora da igreja.

Inúmeras "jogatinas" de poker, war e playstation2, além é claro, de noitadinhas básicas depois... ele me aparece num reveillón com uma menina a tira-colo. Eu e outro amigo que curtíamos o reveillón na praia (enchendo a cara), o avistamos e corremos na sua direção. Depois de pularmos em cima dele, brincarmos e rirmos um bocado, ele vira pra nós e diz: "Pô, galera, essa aqui é a minha namorada... e blábláblá.". A reação do outro amigo foi imediata: "Namorada? No reveillón? Ano novo, namorada nova... deixa essa menina aí e vamos zoar tudo, rapá." Não foi espanto nenhum a cara de espanto da então namorada dele.

Alguns meses depois, a "formação" da turma era: o amigo do reveillón, mais outros dois, eu, ele e a namorada. Depois de inúmeros churrascos, noitadas, passeios, e coisas do tipo (incluido inúmeros "programas de índio"), ele não tardou a anunciar a intenção de casar com ela.

Daí em diante as coisas aconteceram tão rápido que às vezes me perco na cronologia. Mas algo que não esqueço foi quando eles apareceram lá em casa e no meio de uma conversa anunciaram que iriam casar, que eu seria padrinho e que ela estava grávida. Era muita informação pra absorver em tão pouco tempo. Todos que estava lá em casa ficaram um bom tempo rindo da minha cara estupefata.

Apesar de ter visto outros amigos casando - e esse número tem crescido exponencialmente ultimamente -, vê-los juntos sempre me dá uma sensação gostosa de família, de aconchego, de cumplicidade e, sem dúvidas, de amor. E saber que toda a história deles aconteceu (e acontece) no período que muitos consideram o "auge da solteirice", em plena época de faculdade, começo da independência financeira em relação aos pais e amizades mais "porra-loucas" do mundo, só valoriza ainda mais a forma como eu os enxergo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Exposição: A Imagem do Som

É hoje. Na verdade, daqui a pouco às 20h, a abertura da exposição "A Imagem do Som"com fotos de Livio Campos. Pra quem não conseguir ir hoje, a exposição vai até o dia 18 de setembro.

O evento marca também a inauguração da Galeria Daniel Duque do Niel Restaurante, anexo ao hotel Blue Tree Towers, na Praia do Pecado aqui em Macaé-RJ.


(Não é a) Primeira vez

Não, não é a primeira vez. Sim, já tive um outro blog. Não, não lembro qual era o nome. Também não lembro o endereço. A ideia de criar um novo blog não é recente. Faço o caminho inverso da tendência de hoje. Vim do Twitter pra cá. Sem abrir mão dele. Os 140 caracteres me sufocam em alguns momentos.

Algumas ideias me ocorrem vez ou outra e as tenho deixado morrer sem que elas tenham ao menos se materializado (pelo menos virtualmente). A proposta é utilizar esse espaço como plataforma para receber essas ideias antes que elas morram e, claro, para emitir opiniões sobre tudo e todos.

No Twitter: @brunofotografo
No Flickr: flickr.com/photos/brunofotografo

Todos os comentários serão respondidos o mais rápido possível, sempre.

Sejam bem-vindos!